Dos 14 pontos analisados, 9 não tiveram nenhum atropelamento em 2021. E o total desses acidentes caiu para menos da metade desde a instalação da solução.
As botoeiras inteligentes da DATAPROM estão contribuindo para reduzir os atropelamentos em Curitiba. Em 14 pontos analisados, esses acidentes caíram para menos da metade após 7 anos da implantação do primeiro dispositivo.
Em geral, Curitiba registrou 3.908 atropelamentos entre 2015 para cá.
Entretanto, a média anual desses acidentes vem caindo. Graças a campanhas de educação no trânsito e a adoção de redução dos limites de velocidade. Outro elemento que tem contribuído com a redução dessas estatísticas é a adoção de tecnologias que tornam mais segura a travessia nas vias. Um exemplo disso são as botoeiras inteligentes da DATAPROM.
A capital paranaense já instalou mais de 160 botoeiras da DATAPROM, em 43 cruzamentos distintos.
Ao longo dos 7 anos de operação do dispositivo, foram registrados 45 atropelamentos nesses pontos. Mas as quantidades foram caindo a ano a ano – e nos últimos três anos, somando todos os pontos, foram 6 ocorrências por ano em média. A maioria deles, portanto, não teve nenhum atropelamento registrado no período. Os dados são do Batalhão de Polícia de Trânsito do Paraná.
Para Ricardo Mesquita, arquiteto especialista em acessibilidade, a garantia de um deslocamento seguro e confortável não pode ser apenas do portão para dentro. Precisa contemplar toda a malha urbana. Ele vê com bons olhos a adoção de tecnologia para ampliar o acesso à cidade.
“A pessoa idosa tem uma percepção visual menor. Além disso, anda mais vagarosamente. É uma questão mais do que de legalidade. É de bom senso privilegiar os mais fracos.”
As botoeiras da DATAPROM ampliam o sinal de verde para pessoas com locomoção reduzida. Para acioná-la, basta que a pessoa aproxime o cartão transporte e ela aumenta o tempo de travessia para esses pedestres em 50%. Além disso, o sistema emite alertas sonoros e visuais atendendo pessoas cegas e surdas. Os dispositivos seguem normativas previstas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
Mais vulneráveis
Um estudo conduzido pela USP com 1.191 idosos já traduziu em números essa avaliação. A pesquisa conduzida pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) constatou que a população idosa caminha a 2,7 Km/h, em média – uma velocidade 30% menor do que os 4,3 km/h da média.
A medição liga um alerta em relação ao tempo destinado para travessia. A ONG Corrida Amiga também fez um estudo com 117 travessias pelo país. E as dez piores para o pedestre ficavam em São Paulo. De acordo com a organização, o tempo médio de verde nesses pontos ficou em 6 segundos para os pedestres e o tempo de espera em 1 minuto e 30 segundos.
E dados do Ministério da Saúde comprovam que os idosos são as principais vítimas desses acidentes. Segundo a pasta, a taxa de óbitos por atropelamento por 100 mil habitantes foi de 7,20 para pessoas com 60 anos ou mais em 2019 (último ano com informações disponíveis) – o dobro da segunda maior taxa entre as faixas etárias verificadas (3,56 para pessoas entre 40 e 60 anos) naquele ano.
A DATAPROM é uma empresa brasileira, sediada em Curitiba, cuja história se mistura com o desenvolvimento de soluções inteligentes que transforaram cidades latino-americanas em modelos de Smart Cities para o mundo. Há 34 anos no mercado, já promovemos e aplicamos inovações em mobilidade, segurança e gestão em mais de 300 municípios.