A imagem acima retrata conceitos de sustentabilidade.
Você já parou para pensar em como nossas ações diárias impactam diretamente em nossas cidades e o meio ambiente ao nosso redor?
Mas afinal, o que ESG tem a ver com cidades inteligentes? ESG significa do inglês: Enviroment, Social and Governance (Meio Ambiente, Social e Governança), se relacionando diretamente com as cidades inteligentes, o qual possui como foco: melhorar a qualidade de vida dos cidadãos no espaço urbano e podemos usar as iniciativas e ações ESG para atingirmos melhores metas, com práticas ambientais, cidadão no centro e governança eficiente.
Quando falamos sobre qualidade de vida, percebemos que ela está presente em todos os detalhes do nosso dia a dia: nas nossas casas, nos trajetos que fazemos, nos espaços que frequentamos e na maneira como interagimos com a cidade. Por isso, é essencial refletirmos sobre nossas ações e como podemos agir em prol de cidades mais sustentáveis, inclusivas e inteligentes.
O ponto de partida está na educação. É nas escolas, nas famílias e na sociedade que formamos a base para boas práticas que cuidam do que já temos e constroem o futuro. Ensinar sobre sustentabilidade e implementar ações práticas, como reciclagem, coleta seletiva e uso consciente de recursos, é fundamental. Além disso, cidades que oferecem estrutura como: lixeiras adequadas, transporte público sustentável, espaços urbanos de qualidade, calçadas adequadas e políticas urbanas voltadas à preservação ambiental, facilitam a adoção de hábitos conscientes.
Governança é outro elemento-chave. Tanto em espaços privados quanto públicos, uma gestão eficiente e ética tem o poder de transformar realidades e o dia a dia de seus colaboradores. No setor público, a boa governança pode promover decisões mais assertivas e a implementação de projetos inovadores alinhados a agendas globais, como a Agenda 2030 da ONU, que estabelece metas claras para alcançar cidades mais resilientes e sustentáveis.
Um exemplo brasileiro que reforça o impacto do ESG é Curitiba, reconhecida globalmente por seu sistema de transporte sustentável (BRT – Bus Rapid Transit), que reduziu drasticamente o tempo de deslocamento, contando também com iniciativas para que a frota de caminhões de lixo e ônibus da cidade sejam elétricos, diminuindo as emissões de carbono na cidade.
Em Austin, no Texas, o foco tem sido em energias renováveis como: energia solar e eólica, possuindo grandes investimento com o objetivo de tornar a cidade 100% abastecida por fontes renováveis até 2035. Também possuem projetos e ações em prol da mobilidade sustentável, incentivando o uso de bicicletas, transporte público e carros elétricos.
Viena, com uma rede integrada de ônibus, bondes e metrô, se destaca pelo incentivo a mobilidade rápida e eficiente, a qual reduz o tráfego e facilita a locomoção, reduzindo as emissões de carbono na cidade e seu compromisso com a sustentabilidade.
Já Barcelona, possui ações e iniciativas em prol de qualidade nos espaços urbanos, com o seu maior case de sucesso, o 22@ se transformou de passivo para ativo, uma acupuntura urbana, uma requalificação de um espaço abandonado e degradado em um espaço com vida e foco nas pessoas e grande incentivo de mobilidade sustentável, através de bicicletas, calçadas para caminhar e meios de transportes com zero emissão de gás carbônico, além de incentivos para projetos inovadores na cidade.
Além disso, a iniciativa global C40 Cities, da qual Barcelona e Curitiba fazem parte, é um exemplo de como as cidades podem liderar ações climáticas ambiciosas, compartilhando boas práticas para construir um futuro sustentável.
O ESG, auxilia as cidades inteligentes a alcançarem todo o seu potencial de: melhorar a qualidade de vida urbana de forma sustentável, inclusiva e ética. Para que possamos avançar na construção dessas cidades, é indispensável conectar tecnologia, sustentabilidade, boas práticas sociais e uma governança responsável. Assim, podemos garantir que as cidades inteligentes sejam além de eficientes, humanas e resilientes para as gerações futuras.